Desculpe companheiro, mas não resisti (a última vez que chamei alguém de companheiro foi no primeiro ano de faculdade, mas isso fica para outra conversa).
Statu quo é uma expressão latina (in statu quo ante) que designa o estado atual das coisas, seja em que momento for.
Emprega-se esta expressão, geralmente, para definir o estado de coisas ou situações. Na generalidade das vezes em que é utilizada, a expressão aparece como "manter o statu quo", "defender o statu quo" ou, ao contrário, "mudar o statu quo".
O conceito de "statu quo" origina-se do termo diplomático "statu quo ante bellum", que significa "estado actual antes da guerra". A forma 'statu quo' é muitas vezes erroneamente usada como 'status quo', possivelmente por influência do inglês 'status' (= estado).
Na realidade, a expressão não define necessariamente um mau estado, e sim o estado atual das coisas. Em uma citação, por exemplo, "Considerando o statu quo...", considera-se a situação atual.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Statu_quo"
Sei que manter o status quo pra meu companheiro (...) crônista-sociólogo , assim como para qualquer ser humano de classe média é um dos principais objetivos de vida. Para uns conscintemente, para não dizer descaradamente, para outros ao contrário, inconscientemente. É o caso de Cazuza Jim Carrey Pidoda - mais conhecido como Valdênio Armazém.
Só que os descarados seguem a máxima maquiavélica de que o fim justificam os meios e se amancebar com uma "nêga" rica é o que há, mesmo que esta, digamos, não apresente o mínimo de atrativos físicos ou intelectuais para quem os exige. É natural vermos jovens gigolôs e putas pilantras engatados com "réa(eis)" ricas(os), objetivo com o qual eu partilho veementemente. É uma espécie de aposentadoria antecipada, na qual meu derradeiro avô (que D/deus o tenha) foi vítima.
Pois bem, leitores atentos, o afã pelo status quo perdeu!
Valdênio Armazém ganhou este apelido sórdido neste último Carnaval, quando foi acometido, quero dizer, quando foi cortejado por uma bela jovem, baixinha, gorda e feia pra caralho é bem verdade, mas bastante simpática, na imensa e glamurosa praça da Baía da Traição. Como ele mesmo bem diz ao indagarmos sexualmente sobre conhecidas gostosas - "mas ela é gente boa!"
Essa não era boa em nada, a não ser na hereditariedade. Ao ser cortejado para uma dança, coisa que Valdênio é exímio, principalmente se for axé e similares, Valdênio nega com ar de deboche a investida da desformusurada jovem, rendendo galgalhadas ao cheiro do loló inebriante de Arthur da Jovem.
Não sabiam eles o que estava por vir. Se estavamos rindo, teriamos dores abdominais de tanto rir minutos depois. A jovem me pucha e assustado escuto o que ela e seu bafo me confessam: "Se esse minino tiver metade do dinheiro que pai tem ele é rico!" Indaguei-a sobre quem era seu pai e ela responde: "O dono do Armazém Paraíba!" e vai embora soluçando cachaça(ou seria Uísque)...
Apontando para Valdênio os imensos balões de propaganda do Armazém Paraíba, os bêbados mais chatos que ele já conheceu repetiam o slogam da empresa aos risos...
Passamos todo o carnaval comendo o côro do pobre rapaz que foi vencido(coerentemente) pela exigência, amor próprio, valores da família e saudades da ex-namorada e rejeitou a patrocinadora da festa e a ascenção de seu Status Quo.
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